sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Economia e sociedade na América espanhola

Tenochtitlan
A ocupação e exploração da América foi um desdobramento da expansão marítimo-comercial européia e elemento fundamental para o desenvolvimento do capitalismo. A colonização promovida pelos espanhóis deve ser entendida a partir da lógica mercantilista, baseada portanto no Exclusivo metropolitano, ou seja, no monopólio da metrópole sobre suas colônias.

A organização econômica

A exploração mineradora foi a atividade econômica mais importante na América Espanhola, na verdade foi a responsável pela colonização efetiva das terras de Espanha, apesar de já haver ocupação anterior, no Caribe e América Central. O ouro na região do México e a prata na região do Peru, foram responsáveis pelo desenvolvimento de uma clara política de exploração por parte da metrópole, que passou a exercer um controle mais rígido sobre seus domínios.

A mineração tornou-se responsável pelo desenvolvimento de atividades secundárias, complementares, diversificando a produção nas regiões vizinhas, responsáveis pelo abastecimento das minas, com produtos agrícolas - batata, milho, tabaco e cana de açúcar - sendo que os dois últimos destinavam-se à exportação; desenvolveram também a atividade criatória, fornecendo mulas e cavalos para as minas. Mais tarde a pecuária se desenvolveu na região sul, fornecendo couro e charque à metrópole.

A produção artesanal indígena foi permitida, porém passou a ser controlada pela burocracia espanhola na colônia. Esse "sistema de obrajes" representava, na prática, uma forma de explorar a mão de obra indígena, forçado a trabalhar por seis meses, durante os quais recebia um pequeno pagamento.

A exploração do trabalho indígena

Chinampa: modo de produção agrícola
A exploração do trabalho indígena constituiu-se na base da exploração da América, e utilizou-se de duas formas diferentes: a encomienda e a mita. É importante lembrar-mos que o colonialismo e o escravismo foram características da política econômica mercantilista.

A encomienda foi um sistema criado pelos espanhóis, e consistia na exploração de um grupo ou comunidade de indígenas por um colono, a partir da concessão das autoridades locais, enquanto o colono vivesse. Em troca, o colono deveria pagar um tributo à metrópole e promover a cristianização dos indígenas. Dessa forma o colono de origem espanhola era duplamente favorecido, na medida em que utilizava-se da mão de obra e ao mesmo tempo, impunha sua religião, moral e costumes aos nativos.

A mita era uma instituição de origem inca, utilizada por essa civilização quando da formação de seu império, antes da chegada dos europeus. Consistia na exploração das comunidades dominadas, utilizando uma parte de seus homens no trabalho nas minas.

Os homens eram sorteados, e em geral trabalhavam quatro meses, recebendo um pagamento. Cumprido o prazo, deveriam retornar à comunidade, que por sua vez deveria enviar um novo grupo de homens.

Apesar de diferente da escravidão negra adotada no Brasil, a exploração do trabalho indígena também é tratada por muitos historiadores como escravismo. Porém o termo predominante nos livros de história é Trabalho Compulsório.

A ação colonizadora espanhola foi responsável pela destruição e desestruturação das comunidades indígenas, quer pela força das armas contra aqueles que defendiam seu território, quer pela exploração sistemática do trabalho, ou ainda através do processo de aculturação, promovido pelo próprio sistema de exploração e pela ação catequética dos missionários católicos.

É importante destacar o papel dos religiosos no processo de colonização, tratados muitas vezes como defensores dos indígenas, tiveram uma participação diferenciada na conquista. Um dos mais célebres religiosos do período colonial foi Frei Bartolomeu de Las Casas que, em várias oportunidades, denunciou as atrocidades cometidas pelos colonos; escreveu importantes documentos sobre a exploração, tortura e assassinato de grupos indígenas. Muitas vezes, a partir desses relatos a Coroa interferiu na colônia e destituiu governantes e altos funcionários. No entanto, vale lembrar o poder e influência que a Igreja possuía na Espanha, e o interesse do rei (Carlos V)em manter-se aliado à ela, numa época de consolidação do absolutismo na Espanha, mas de avanço do protestantismo no Sacro Império e nos Países Baixos. Ao mesmo tempo, a Igreja na colônia foi responsável pela imposição de uma nova religião, consequentemente uma nova moral e novos costumes, desenraizando os indígenas.

A ESPADA, A CRUZ E A FOME IAM DIZIMANDO A FAMÍLIA SELVAGEM (Pablo Neruda, poeta chileno).

A violência extremada marcou a conquista dos espanhóis sobre os astecas e incas
A exploração do trabalho indígena

A sociedade colonial era rigidamente estratificada, privilegiando a elite de nascimento, homens brancos, nascidos na Espanha ou América: Chapetones - eram os homens brancos, nascidos na Espanha e que vivendo na colônia representavam os interesses metropolitanos, ocupando altos cargos administrativos, judiciais, militares e no comércio externo. Criollos - Elite colonial, descendentes de espanhóis, nascidos na América, grandes proprietários rurais ou arrendatários de minas, podiam ocupar cargos administrativos ou militares inferiores.

Mestiços - , de brancos com índios, eram homens livres, trabalhadores braçais desqualificados e superexplorados na cidade (oficinas) e no campo ( capatazes).

Escravos negros - nas Antilhas representavam a maioria da sociedade e trabalhavam principalmente na agricultura.

Indígenas - grande maioria da população, foram submetidos ao trabalho forçado através da mita ou da encomienda, que na prática eram formas diferenciadas de escravidão, apesar da proibição oficial desta pela metrópole.

O modo de produção escravista ou escravocrata

A VOLTA DO TRABALHO FORÇADO

A utilização do trabalho escravo provém de muito antes do que podemos imaginar, existem indícios de que alguns grupos na pré-história se faziam valer do trabalho compulsório de outros grupos nômades que “invadiam” seu espaço,empreendiam uma luta e os vencedores apoderavam-se dos perdedores, e os utilizavam como ajudantes na caça e em outras funções. Já na antiguidade as grandes civilizações como a Grega ,a egípcia ,romana, Persa dentre outras utilizavam o trabalho de escravos, a diferença é que estes eram conseguidos de formas variadas, como por exemplo através de guerras por domínio territorial, como pagamento de dividas ou mesmo quando homens pobres se vendiam como escravos como forma de sobrevivência.

No Egito, por exemplo, eram na sua grande maioria, prisioneiros de guerra,e não constituíam um grupo numeroso,eram utilizados em trabalhos pesados como extração de enormes pedras e na construção de templos, palácios e pirâmides, comparados aos outros povos antigos,os egípcios eram bastante tolerantes com seus escravos, com exceção da forma como agiram com os hebreus. Dependendo dos costumes da civilização que os adquirisse eram submetidos a diversos tipos de trabalho,na maioria das vezes,desumanos, algumas porém os adquiriam apenas para utilização de seu trabalho na fabricação de determinados artefatos e em trabalhos mais leves, em geral no intento de diminuir seu esforço e aumentar a produção, mesmo ainda não existindo um comércio formal e intenso.Nem todos as antigas civilizações obrigavam seus escravos a abandonarem seus rituais religiosos, mas na grande maioria era o que ocorria, na Mesopotâmia, por exemplo, eram obrigados a raspar a cabeça, a falar a língua local dentre outras atrocidades,a Pérsia era onde eram encontrados escravos em maior número, adquiridos em sua maioria nas conquistas militares, como mencionado anteriormente, os hebreus sofreram bastante quando os egípcios retomaram seu território que se encontrava sob o domínio do hicsos, se tornaram escravos e foram de todas as formas possíveis depreciados.

Grécia e Roma foram civilizações que utilizaram os trabalho escravo em larga escala e chegaram inclusive a promover feiras de comercialização dos mesmos, os oferecendo para utilização em todos os fins possíveis, inclusive como é mostrado em muitos filmes, como gladiadores, os gregos e os romanos foram talvez os que mais se assemelharam aos ocidentais ao desumanizarem, depreciarem de todas as formas e comercializarem seres humanos. Contudo podemos afirmar que estas grandes civilizações não teriam tido tanto êxito em sua ascendência se não fosse a utilização do trabalho escravo,a grandeza delas esta diretamente ligada ao trabalho desses homens, mulheres e muitas vezes crianças,seres humanos desumanizados,dominados.

A decadência e o conseqüente desaparecimento do império romano extinguiu temporariamente este “tipo de trabalho”, pois a sociedade feudal que havia sido erguida sobre as ruínas deste grande império não visava o comercio em grandes proporções,mas sim a subsistência,sendo assim o trabalho escravo tornou-se desnecessário e foi substituído pelo trabalho dos servos,que na verdade também eram como escravos, a diferença residia no fato de que estes não possuíam certificado de propriedade do senhor feudal, porém quando este resolvia arrendar a terra seu servo permanecia como sendo parte do patrimônio,além disso este mesmo servo devia obediência e satisfação ao senhor feudal, não podiam nem ao menos casar-se sem autorização do senhor com alguém de ouro feudo e no caso de viúvas ,estas também só podiam se casar novamente com alguém da escolha do senhor feudal e no caso de não desejarem casar-se novamente deviam pagar uma multa ao senhor, o mesmo em caso de falecimento do chefe da família ocorria, o seu herdeiro devia pagar uma quantia determinada ao senhor se desejasse permanecer naquele feudo cuidando de sua terra e em sua moradia, porem vale a pena ressaltar que a terra que cabia ao servo camponês mal podia ser trabalhada para suprir as necessidades de subsistência da família do mesmo,pois a terra a ser arada primeiro era a do senhor, a ser semeada também ,a colheita etc, em caso de intempéries a plantação a ser salva primeiro também era a do senhor, logo entende-se que este servo não passava de uma espécie de escravo, possuindo apenas nova nomenclatura e uma relação minimamente diferenciada.

Outra justificativa era a de que, o cristianismo, que havia acabado de se tornar a religião dominante e predominante pregava a repulsa ao trabalho escravo, abominando quem se utilizasse do mesmo, pois não admitia que um cristão escravizasse o outro, porém durante as cruzadas podemos averiguar as atrocidades cometidas em nome da cristandade, enfim o trabalho escravo “formal” passou anão adequasse nem a economia e nem a moral da época. Com a expansão marítima, a descoberta de novos continentes e conseqüentemente de novas riquezas, tornava-se necessária mão de obra em maiores quantidades, entretanto isso era muito difícil, pois ninguém deseja vir ara a América trabalhar em uma terra desconhecida, por baixos salários, além do que, era necessário produzir o máximo com gastos mínimos, e pagando salários isso seria inviável,logo recorreu-se ao trabalho escravo de negros capturados na África e de nativos das colônias,Portugal foi o primeiro país a utilizar o trabalho escravo da Europa moderna, no começo do século XVI a economia açucareira começou a ser implantada no Brasil e a desenvolver-se amplamente e como não haviam trabalhadores o suficiente apelaram para a mão de obra escrava, visto que o trabalho compulsório indígena não havia obtido o êxito esperado.



O TRABALHO ESCRAVO CONSTRÓI O BRASIL ENRIQUECE A EUROPA



Como inicio da expansão marítima e conseqüente expansão comercial a partir dos séculos XIII e XIV, a economia e a sociedade européia forma profundamente modificadas, como conseqüência a expansão das atividades comerciais acabou com a economia de subsistência e passou-se então a estimular-se a produção de excedentes, os precursores dessas modificações e da expansão marítima foram Portugal e Espanha que logo recorreram ao trabalho escravo para suprir a produção agrícola e também para a extração de metais preciosos para abastecer o mercado europeu.

Quando os portugueses desembarcaram a oeste do litoral africano encontraram sociedades diversificadas, religiões, conhecimento técnico, formas de governo,atividades econômicas etc,coisas que não esperavam encontrar, muitas destas sociedades eram muito bem organizadas política e economicamente, possuindo exércitos, funcionários coletores de impostos, nobreza,comerciantes aliados detendo todo o poder político , uma organização que lhes era muito familiar,não?

É bem verdade que estes reinos eram muito semelhantes aos da Europa, além de toda sta organização ainda possuíam agricultura, produção de artefatos e comercio muito bem desenvolvidos, mas é claro eu nem todas as sociedades deste enorme continente eram tão bem organizadas, e digamos até “civilizadas”, os portugueses encontraram também tribos nômades, como certas tribos de índios brasileiros, muitas destas sociedades africanas já conheciam a escravidão. Porém a escravidão exercida de forma patriarcal, semelhante a estabelecida durante antiguidade, prisioneiros de guerra tornavam-se escravos, porém esta não era uma prática sistemática, pois as guerras não eram realizadas com o objetivo de conseguir escravos e a sua economia não era alicerçada nessa pratica, também porque não haveria mercado para comercialização de escravos nestas sociedades, com a chegada dos portugueses as coisas modificaram-se,os escravos nestas sociedades eram submetidos a autoridade de seus “donos” mas não eram vendidos e de certa forma acabavam por integrar-se ao grupo que havia os capturado.

Os portugueses então, começaram a oferecer tecidos, armas, bebidas e pólvora em troca de ouro e de escravos. Logo os “chefes” destas sociedades perceberam que poderiam lucrar com esta prática, e começaram a aprisionar e a vender escravos de forma sistemática aos portugueses, além disso alguns desses lideres permitiram em muitos casos que os europeus empreendessem uma espécie de caça em seus territórios, caça a seres humanos, transformando assim a África em um campo de guerra permanente, a cada vitória, milhares de prisioneiros eram levados para os portos e embarcados em condições deprimentes em porões lúgrubes, úmidos e sujos, sem um mínimo de higiene, sem água ,sem alimentação suportando temperaturas elevadíssimas durante o dia e baixíssimas durante a noite, à estas condições eram obrigados a agüentar por quase 60 dias ,e dessa forma de 30 à 40% da “mercadoria” não chegava ao local de desembarque, desta forma iniciou-se um dos mais desumanos, sórdidos e lucrativos negócios do mundo moderno.

Os escravos foram as mãos e os pés do Brasil, também da Europa e do sul dos Estados Unidos, pois construíram sua economia com base nos lucros proporcionados por esta prática, a economia implantada no sul dos EUA era muito semelhante a do nordeste brasileiro no mesmo período, a monocultura exportadora, nos caso dos EUA o cultivo do tabaco, algodão e arroz, latifúndios e mão de obra escrava. O Brasil foi uma sociedade escravista ou escravocrata durante a maior parte de sua história, o trabalho necessário ao funcionamento da sociedade era realizado pelos escravos, vindos da África, também foi utilizada durante um curto período a mão de obra escrava indígena, mesmo com proteção dos jesuítas, principalmente nas áreas de extrativismo vegetal e em outras regiões como São Paulo que eram pouco vinculadas ao comercio de exportação, nestas regiões a produção estava voltada para a subsistência.

A necessidade de utilização de mão de obra escrava negra se deu principalmente na economia açucareira, pois, era necessária uma produção em larga escala para transferência de lucros para a metrópole portuguesa,objetivo principal da economia mercantilista vigente da época. Logo a principal função da colônia era produzir riquezas para metrópole.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Expansão Portuguesa

A expansão portuguesa começou no reinado de D. João I, com a conquista de Ceuta em 1415. Nos reinados de D. Duarte, D. Afonso V e D. João II, a expansão continuou pela costa africana, assim se formou a rota do Cabo até a Índia.

Em África foram feitas feitorias onde eram trocados os produtos portugueses (sal, tecidos, etc.) pelos produtos africanos (marfim, peles, ouro, escravos, plantas tintureiras e especiarias africanas).

A partir de 1500, foi descoberto o Brasil, mais um país lucrativo, para onde os portugueses enviavam escravos para trabalharem as terras. Os produtos rentáveis eram essencialmente o pau-brasil e o açúcar, formando assim o comércio triangular entre Portugal, África e Brasil.

O Vasco da Gama foi o primeiro português a chegar à Índia em 1497-99. O produto de interesse eram as especiarias. Também criaram feitorias, mas desta vez foi mais difícil porque os muçulmanos não queriam abdicar do comércio oriental. Foram feitas fortalezas e mandados homens portugueses defender o comércio oriental.

A partir de 1505, D. Manuel I passou a controlar o comércio oriental através da Casa da Índia, obrigando os burgueses a pagar impostos pelos produtos trazidos, ficando com muito lucro.

Essa atitude afectou o desenvolvimento português, pois Portugal tinha uma burguesia fraca, pouco dinâmica e no fundo queria viver luxuosamente, não investindo no comércio. A nobreza e o clero eram muito conservadores, também pouco dinâmicos e preferiam viver em luxos e festas do que pensar no seu futuro. Havia a inquisição que perseguia os judeus que eram na sua maioria burgueses ricos e dinâmicos.

Expansão Espanhola

A Espanha, ao contrario de Portugal que espalhou-se pelo mundo inteiro, conquistou praticamente toda a América do Sul (o Brasil era de Portugal), a América central e o México. Estas conquistas foram bastante fáceis, pois os espanhóis utilizaram armas de fogo, cavalos, navios, artilharia de curto alcance e homens treinados. Não houve muita resistência dado que os índios não tinham qualquer equipamento desse gênero e não estavam preparados para se defender.

Os espanhóis estavam mais interessados no ouro e prata por isso exploraram ao máximo as terras americanas:
No primeiro ciclo da exploração de ouro, os espanhóis ficaram com o ouro das civilizações americanas e exploraram o ouro mais superficial.

No segundo ciclo, quando os ouros mais fáceis já haviam sido todos "descobertos", começaram a exploração minéria, onde morreram boa parte dos índios e negros devido à epidemias.

As Filipinas também foram muito importantes para a Espanha devido a sua proximidade com a China. De lá traziam produtos como:sedas, pérolas, porcelana, especiarias, etc.

Tal como o Portugal tinha Casa da Índia, Espanha construiu a Casa da Contratação em Sevilha (1503), com as mesmas funções (administrar e fiscalizar o comércio colonial).

Holanda


Nos séculos XV-XVI, a Holanda teve grandes avanços no seu desenvolvimento e foi muito importante no comércio mundial.

Ao contrario dos países europeu, que no séc. XVI tiveram dificuldades financeiras, a Holanda, apesar de um território pequeno e terras fracas para o cultivo, conseguiu desenvolver-se de uma forma rápida:

A Holanda tinha uma nobreza rica, pouco conservadora e aberta à inovação e ao desenvolvimento.

Acolheu os refugiados quando a igreja católica expulsava todos aqueles que não obedeciam os catolicismo (na sua maioria burgueses judeus que tinha muito dinheiro), ficando com uma burguesia dinâmica, forte e rica.

Tinha também um povo muito trabalhador.

Essas características foram a base para o desenvolvimento do país.



Os Holandeses apostaram nos seguintes métodos:



Secaram as terras e drenaram os pântanos com o fim de obter mais terras para o cultivo.

Criaram canais e diques para ser mais fácil transportar as mercadorias pelo país e para levar água para o cultivo das terras (rega).

Pela primeira vez utilizaram os moinhos como foste de energia.

Desenvolveram a manufactura: indústria artesanal onde o trabalho era em série, ou seja, cada pessoa realizava uma determinada função.

Apostaram na rotação de culturas o que desenvolveu a agricultura e o gado (quando as terras estavam em repouso, levavam o gado para pastar, ao mesmo tempo que adubava as terras).

Construíam pequenos barcos para serem utilizados nos assaltos de pirataria, pois era muito fácil dirigi-los.

A Holanda cresceu muito demográfica e economicamente.

Com o seu desenvolvimento e com crenças religiosas diferentes, a Holanda quis ter independência de Espanha e conseguiu isso com guerra, fechando os portos de Sevilha.



Amesterdão, capital de Holanda, conseguiu ser o dominante comercial nessa altura, controlando o comércio do Báltico, no Centro da Europa, na Península Ibérica,Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho.

Também iniciou a expansão para as colónias, conquistando colónias portuguesas e espanholas e abrindo o mare liberum.